quinta-feira, janeiro 31, 2008


Casa de Santa Vitória Branco 2006
Fresco e descomprometido. Se estiver geladinho, vai bem. Mais quente, empastela. Encaixa-se bem no preço. (3,99 €) 82

Encostas d’ Alqueva tinto 2006
É certo que não tem defeitos técnicos, mas essa é a sua única virtude. De resto, é fraco. Muito fraco. (3,30 €). 65

sexta-feira, janeiro 25, 2008


Periquita Reserva 2004
Licoroso e rico, com vigor sem ser rude. Acompanha bem comida consistente. Tem mais dificuldades sem companhia. (6,99 €) 87

segunda-feira, janeiro 21, 2008


Companhia das Lezírias Merlot 2006
Finalmente, um vinho da Companhia das Lezírias que agrada beber. Juventude nada nervosa nem grosseira. Dele, não se espere sofisticação nem dimensão, que vinhos jovens do Ribatejo não podem dar. Mas encontrar-se-á harmonia e bastante delicadeza, num vinho pronto a beber (6,99 €). 88

Companhia das Lezírias Tinto 2003
Alguma sofisticação, mas pouco ambiciosa. Dentro de um perfil mais que mediano, carácter pouco simpático. Alguma agressividade. (5,09€) 85

Catapereiro Escolha Tinto 2006
Fresco, com grandes notas de fruta verde e vivaça. Precisa de repousar. Prevê-se que venha a ser dentro em breve um vinho consensual, sem criar grandes impressões, nem boas nem más. (3,89 €) 83

sexta-feira, janeiro 11, 2008


Plexus Rosé
Este refresco da Adega Cooperativa do Cartaxo deve beber-se bem geladinho. É melhor que cerveja (e mais barato…) e menos diurético. A versão de branco é mais vínica. E esta, de rosé, é de difícil conjugação. Mais valerá beber-se sem acompanhamento. (1,99 €) 82

segunda-feira, janeiro 07, 2008


Kopke Vintage 2003
Como vinho do Porto, é óptimo. Como vintage, ficava-lhe bem algum fôlego mais e um corpo menos esquálido. 88

Cartaxo Merlot 2001
Este vinho de adega cooperativa mostra-se equilibrado e sem arestas. Atingiu o auge da sua evolução e está em estado de graça. Beba-se. 86

Quinta do Carneiro 2004
De alenquer. É rude e grosso, com nota acre no travo. Carácter vulgar. Não admira, porque é feito pelo método clássico, com maceração pelicular e fermentação com curtimenta. 79
Cidras do Carrefour (ambas a 1,49 €)
Brut
Consistentemente leve, como convém à cidra. Doce discreto mas bem presente, sem ser docinha. Muito equilibrada no travo e nas bolhas. 83

Doce
Docinha e atractiva, simpática e consensual. Bom refresco de fim de tarde. Dificilmente suportará comida. 82



domingo, janeiro 06, 2008


Quinta do Monte D'oiro Viognier - Vindima de 7 de Outubro de 2003
Segunda prova, em que ao vinho foi dado mais protagonismo que na anterior. Revelou-se uma personalidade vincadíssima e singular, com uma enorme marca de substância e vigor. Algum açúcar no travo, disfarçado no travo cortante. Em prova cega seria facilmente confundível com um tinto, se não se reparar na subtil graciosidade que os 15 graus escondem.
Z – 94/95
LP – 96
Manel – acima de 95
PV – 94

Castello D’Alba Reserva 2004
Aroma fresco e arejado. Travo afiado, com alguma agressividade. Bom corpo, mas falta-lhe um pouco de delicadeza. Talvez a ganhe com o tempo. (4,99 €) 83

Ramos Pinto Porto Doce
Na origem, era um tawny, mas o rótulo não diz. Estava em garrafeira há mais de 50 anos! Caramelo denso e espesso. Arrasta-se na boca solene, mas sedoso. Nobre e delicado, é um daqueles vinhos do Porto do tipo dos que ganham com a idade. 90

Porto Dow’s Thirty Years Old
Tem o perfil de velha estrela, nobre e solene, mas apesar disso não atinge o patamar da glória. Foi engarrafado em 1968 (!) e já nessa altura tinha 30 anos! Só isso já faz merecer respeito. 88