sexta-feira, julho 31, 2009



Royal Oporto LBV 2003
No travo parece uma bebida bitter, com licor de cereja. Na boca é pouco consistente. Em suma: fraco. 82

quinta-feira, julho 30, 2009


Pingo Doce Porto LBV 2003
Boa dimensão, para LBV. Saboroso, boa densidade e consistência picante. Satisfaz e, pelo rótulo, surpreende. Claro que a expectativa, já não era baixa, por vir com o carimbo Symington. Nesta gama de preço, é absolutamente imbatível. (7,99 €) 87

terça-feira, julho 28, 2009


Fonte do Nico Rosé Castelão 2007
Estranho – parece transgénico. Não é desagradável, mas para rosé é pouco delicado e fresco; para tinto, falta-lhe corpo e substância. É demasiado light. Não se consegue perceber se é um bi ou um trans. (1,55 €) 82

Fonte do Nico Branco Light 2008
Pronto: era uma questão de tempo até se chegar a este ponto: vinho light. É vinho, é certo, e nem é dos piores, mas vinho de gaja, mais vinho de gaja, não se conseguia arranjar. Poucas calorias, fresquinho e docinho com acidez no ponto e até tem apenas 10 graus. No travo, nítido moscatel. De resto, não merece menção. (1,99 €) 83

Falcoaria tinto 2006
Ribatejano de óptimo perfil, com boa densidade. E muita fruta. Bastante frescura, em corpo robusto. 86

Quinta do Crasto Porto LBV 2003
Boa pinta, no impacto inicial. Composto, agressivo e denso. Depois, revela-se menos consistente e menos sustentado. É um vinho da segunda liga. Como LBV, não está mal, mas não se destaca. 86
Cerejeiras colheita seleccionada
Rosé 2007
Denso e algo empastelado, por isso pouco fresco. Apesar disso, saltitante e divertido, cativa. Curiosamente, agarra-se. 85

Branco 2008
Polpa cheia, fresco mas composto. Mainstream dos brancos, sem grande criatividade nem rasgos, mas também sem defeitos.
85

Quinta da Alorna Rosé 2006
Rosé dos modernos, feito de touriga nacional. Pastoso e denso; talvez seja complexo demais para um rosé. No perfil, parece um tinto light. Este, já acusava a idade. 82

segunda-feira, julho 27, 2009

Vinhos Vereinigte Hospitien
Prova do produtor do Mosela, de colheitas de branco de 2008
Kabinett Trocken
Ácido e algo aquoso, travo agudo, citrino. 82

Spätlese Trocken
É pastoso e espesso, com algo de mofo no travo. 80

Riesling Kabinett Trocken
Perfil muito averdascado e ácido. Em geral é ligeiro. 81

Super Bock Verão
É mole e frouxa, sem alma. Fica a meio caminho das cervejas sem álcool, mas mais para o lado de lá. Tendo 4% de álcool, não vale a pena o sacrifício. 78

domingo, julho 26, 2009


Chandon do Brasil
É fantástico saber que a Möet faz, no Rio Grande do Sul, este espumante delicado e agradável, de bolha discreta mas bem viva, com boa substância. Excelente como aperitivo. 87

sábado, julho 25, 2009

TRÊS BRASILEIRAS

Kaiser
Acre e vigorosa, com menor força que o impacto inicial indicia. Algo arredondada. 83


Bohemia
Perfil de chopp brasileiro, de travo acre, até um pouco picante. Algo de tropical, boa para combater o calor, mas com menos substância. 84



Antárctica Cristal
Mais alcoolizada que a cerveja corrente brasileira e, talvez por isso, mais saborosa. Também mais corpo e mais espessura no travo. 85


esta é mesmo, apenas, um brinde ao fiel leitor...

quinta-feira, julho 23, 2009


QUATRO VENEZUELANAS

Ice Polar
A nota mais dominante é a da delicadeza. Esconde bem o baixo teor alcoólico (4,5%). No travo, deixa simpatia. 84







Solera Verde
É a campeã venezuelana do álcool – tem 6%, enquanto as restantes andam pelos 3 a 5%. Travo forte, mas é ligeira na boca. Travo fresco, enchendo a boca. 86

Solera Azul
Versão light, apenas com 3,5% de álcool. Fresquita, aguda, algo acre. Macia e suave. É a mais bebida antes das 10 da manhã. 84


Polarcita
Viva e seca, de perfil ácido e agudo. É uma arma anti-calor de verão, ou tropical. Excelente nesse território. 84

quarta-feira, julho 01, 2009


Vinha do Mouro 2007
Tinto alentejano muito consistente e encorpado. Na boca, fruta intensa. Travo vigoroso, revelando excelente dimensão. Falta-lhe ainda, talvez, algum polimento. O tempo lho dará. 86