sábado, fevereiro 27, 2010

Dão Outeiro 2007

Produzido por Álvaro de Castro. É equilibrado e vivinho, com algum corpo. Vinho para comida. (4,99 €) 85
Duque de Viseu 2008

Na boca mostra-se muito clássico, um pouco agreste, nem frutado, nem fresco, nem amadeirado. Travo agudo, quase até vulgar. (4,19€) 84
Catarina 2007
Branco Terras do Sado, seco e duro. Nada fresco. Mostra-se pouco simpático (4,99 €). 83
Grilos Dão 2007
Carácter algo aéreo e pouco estruturado. No primeiro travo, ainda parece ser interessante. Depois, decai para a vulgaridade. Mas bebe-se. (3,19 €) 82
Quinta do Cardo 2006
Agressivo e pouco interessante. Não é que esteja mal feito, mas não é agradável. (3,99 €) 70
Grand’ Arte Alvarinho 2008

Fazer um alvarinho na Estremadura deve ter sido uma experiência interessante. O resultado visível, nem tanto. Este vinho é muito ácido e agreste. Pouco delicado e rude mesmo. (5,59 €) 81

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Moscatel de Setúbal Ermelinda de Freitas
Perfil mais sofisticado e complexo que os do Douro, mas menos fresco. Não obstante, grande presença de fruta, doce e nobre. Bom registo, mais para bebida de salão do que para sobremesa. (4,99 €) 87

Crasto Douro 2008
Boa dimensão, boa presença e grande equilíbrio. Vinho nada exuberante, mas muito fiável. Está um pouco fechado, ainda, mas isso passa-lhe se arejar. A fama parece estar a fazer-lhe subir o preço (9,89 €). 87

Risco Branco 2008
Branco Terras do Sado António Saramago
Corpo cheio e muito rico. Ponta muito simpática de acidez e alguma frescura, em vinho que irá melhor com comida. (4,29 €) 87
Dona Ermelinda Branco 2008
Gordo e cheio. Equilibrado e arredondado, sem exuberâncias nem dissonâncias. Branco de inverno e para comida substancial. (3,89 €) 86

terça-feira, fevereiro 16, 2010


Quinta da Pacheca Porto LBV 2005
Parece um ruby, com falta de corpo e de sofisticação. Não descola da vulgaridade e falta-lhe interesse (15,95 €). 84

Terras do Pó Tinto 2008
Curiosamente seco e arejado. Surpreende pela ligeireza, mais que em anos anteriores. Paga a densidade, que é menor, e a textura, menos marcada. (2,99 €) 84

Esteva 2008
O equilíbrio tradicional da marca: tinto popular e consensual. Compostinho e bem feito. Mas modesto, quase humilde. (3,99 €) 84

sábado, fevereiro 06, 2010

Prova na Quinta do Noval
Noval Fine Ruby Port
Fresco e frutado. No género, é um vinho muito bebível.
Z – 85
LP – 83
PV – 85

Noval Port LBV 2003
Alguma densidade e consistência. Mas é algo curto.
Z – 87
LP – 86
PV – 87

Noval Tawny 10 Anos
Muito fresco e delicado, com algumas notas florais.
Z – 90
LP – 88
RM – 88
PV – 88

Noval Tawny 20 Anos
Imensa frescura, profunda, persistente e prolongada. No travo, dignidade e nobreza.
Z – 92
LP – 93
PV – 92

Noval Tawny 40 Anos
Acidez volátil, no início, sobretudo no nariz. Depois, revela-se um travo digníssimo e sofisticado.
Z – 94
LP – 91
PV – 93

Silval Vintage 2007
Boa dose de fruta, consistente na boca, de perfil rico e vivaço.
Z – 91/92
LP – 90
PV – 91

Quinta do Noval Vintage 2007
Na boca, muito picante, mostrando um travo com grande amplitude. Pujante, apesar de ainda estar discreto. Grande potencial.
Z – 94/95
LP – 94
PV – 95
Cedro do Noval 2007
Perfil tradicional, em vinho que não pretende ser moderno.
LP – 88
PV – 88

Quinta do Noval 2007
Grande vinho, elegante e delicado.
LP – 92
PV – 90
Quinta do Noval Tawny Colheita 1995
Muito caramelizado, forte e expansivo.
Z – 91/92
LP – 92
PV – 90

Quinta do Noval Vintage 2005
Já deixou a exuberância e o vigor da juventude, mas ainda não ganhou a dignidade dos vinhos velhos. De alguma forma, está numa fase parva.
Z – 86/87
LP – 87
PV – 87

Quinta do Noval Tawny Colheita 1964
Tem o álcool muito presente – talvez estivesse menos frio do que merecia. Mas é um grande vinho.
Z – 96
LP – 94
PV – 92
Quinta do Noval Labrador Syrah 2007
Ligeiro sustentado. Fácil de provar e interpretar. Não se diria de syrah e muito menos exclusivo.
LP – 88
PV – 87

Noval Extra Dry White Port
Foi provado em Portonic. Pareceu poder vir a ser um bom refresco de verão.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Quinta das Tecedeiras Reserva 2005
Tinto duriense, com um registo a tender para o tradicional. Algo de mineral, no travo. Na boca, grande dimensão. Corpo potente e seguro.
Z – 91
LP – 93
PV – 90
Covela 2007
Verde não verde, com avesso e chardonnay. É fresco e algo mineral. Na boca, substancial e rico. Mas de personalidade discreta, nada exuberante.
Z – 83
LP – 89
PV – 87
Casal da Coelheira Reserva 2007
É um “reserva” à antiga: mostra-se fechado, com algum rancor e exige abertura prévia, para se libertar do nariz rançoso e do travo de couratos. Depois, arejando, percebe-se mais dócil. Mesmo assim, não prescinde nunca do perfume de estrebaria. (5,89 €) 85