quarta-feira, dezembro 28, 2011

AS MELHORES PROVAS DE 2011 - PORTOS
94
Porto Vintage Quinta de Lubazim 1927
92
Niepoort Porto Colheita 1976
Quinta do Vesúvio Vintage Port 2007
89
Quinta de Baldias Vintage 2003
Porto Ferreira LBV 2006
Presidential Porto 1985
87
Porto Quinta da Pacheca LBV 2006
Porto Poças LBV 1999
85
Porto Barros 10 Anos
84
Porto Messias LBV 2004
LBV Quinta Nova Nª Sª do Carmo 2005
TINTOS
95
Quinta do Vale Meão 2004
93
Quinta do Vale Meão 2003
Quinta do Vale Meão 2002
Charme 2002
92
Quinta do Vale Meão 2005
91
Batuta 2001
Batuta 2008
Quanta Terra Grande Reserva Tinto 2007
Redoma Tinto 2005
90
Quinta do Quetzal Reserva Tinto 2008
Pegões Sirah 2009
Quinta dos Currais Reserva 2004
Robustus 2005
89
Montes Ermos Grande Reserva 2007
88
Quinta do Valdoeiro Syrah 2008
Grandes Quintas Reserva 2008
Bridão Reserva 2006
Tiara 2009
Valle PradinhosTinto 2006
87
Omlet 2005
Montes Ermos Grande Reserva Touriga Nacional 2007
Dona Ermelinda 2008
Bridão Touriga Nacional - Cabernet Sauvignon 2005
Monte da Peceguina 2008
Vila Flor Tinto 2009
Quinta do Sobreiró de Cima Tinto 2004
Terras do Pó Reserva Tinto 2008
86
Esporão Quatro Castas 2009
Tons de Duorum 2009
Herdade dos Grous Moon Harvested 2008
85
Fonte do Nico 2010
Algoz Reserva 2008
Marquês dos Vales Tinto Selecta 2008
Conde de Palma 2006
Grandes Quintas Tinto Colheita 2008
BRANCOS
92
Redoma Branco Reserva 2007
91
Redoma Branco 2009
90
Alvarinho Contraste 2009
Alvarinho Muros Antigos 2008
89
Quanta Terra Grande Reserva Branco 2008
88
Altas Quintas Branco 2008
Contacto Alvarinho Anselmo Mendes 2009
Hobby Branco 2009
Herdade do Esporão Duas Castas 2010
87
Ermelinda de Freitas Sauvignon Blanc – Verdelho 2010
Alvarinho Aveleda 2010
Dom Ponciano Alvarinho 2009
Quinta do Monte d’Oiro Madrigal Viognier 2008
Bétula 2010
86
Vila Flor Branco 2010
Grand’ Arte Chardonnay 2008
Follies Loureiro/Alvarinho 2010
CARM Branco 2010
Alvarinho Touquinheiras 2009
Marquês dos Vales Premiere Selecão 2010 - Blanc de Noir
85
Cabeça de Burro Branco 2010
Cabeça de Burro Branco 2007
OUTROS
89
Domingos Soares Franco Moscatel Roxo 2008
85
Encostas de Vassal Rosé Trincadeira 2009
82
Cabriz Rosé 2010

terça-feira, dezembro 27, 2011

Porto Barros 10 Anos
Tawny melhorado, com notas de caramelo, algo mentolado. Alguma leveza, que traduz falta de corpo. Dentro do género (colheitas pouco antigos), não está mal. Mas não convence. 85

segunda-feira, dezembro 26, 2011

Quinta do Quetzal Reserva Tinto 2008
Melhor no impacto inicial; depois decai. Apesar disso, boa personalidade, fresca e expansiva. Muito rico e espesso. É um óptimo vinho.
Z – 90
LP – 90
Manel – 90
PV – 90
Bétula 2010
Branco Douro "tecnológico" (LP). Na boca, frescura metálica, vegetal, com alguma agressividade.
Z – 87
LP – 85
Manel – 85/90
PV – 87

sexta-feira, dezembro 23, 2011

VINHOS DA QUINTA DA PEÇA

Vila Flor Tinto 2009
Grande corpo. Na boca, fruta picante. Vivaço.
Z – 85
Manel – 90
PV – 87

Vila Flor Branco 2010
Travo vegetal moderado. Mais frutado que fresco. Enche a boca, rico, saboroso e até algo saltitante.
Z – 86
Manel – 86
PV – 86

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Presidential Porto 1985
Da C.da Silva, é um colheita cítrico, alaranjado. Sofisticado, de algum corpo, é um vinho alicorado, até sedoso. No final da prova um pouco aquoso.
Z – 89
PV - 89

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Quinta do Sobreiró de Cima tinto 2004
Muito equilibrado, no corpo, vigor e substância. É um vinho pouco sofisticado, mas que não deixa de ser delicado. Maduro e sereno. Está espantosamente jovem, tendo em conta a idade. 87

terça-feira, dezembro 20, 2011


Dom Ponciano Alvarinho 2009
Perfil clássico, gostoso e plástico. Foi bem com comida, mas seguramente também se aguenta bem sozinho. Enche a boca de vigor. 87

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Quinta da Lagoalva Talhão 1 2010
Branco ribatejano que, em geral, revela uma acidez muito verde e herbácea, com fortes notas campestres. Na boca, não é muito fino. Forte travo de feno. Aguentou bem um bacalhau, mas foi pior sozinho. 84
Herdade Grande 2010
Tinto alentejano, curto, modesto e rústico. Não tem defeitos, mas também não justifica o preço. (7,49 €). 83

domingo, dezembro 18, 2011

Quadrifolia by Vallado 2010
Este Douro tinto, será talvez o low cost do Vallado. Fresco, a chegar ao frio mesmo – sem calor nem grande expressividade. Não escorrega, como outros congéneres, para um nível pior. Mas para o preço, é fraco (5,99 €). 82

sábado, dezembro 17, 2011

Van Zellers Rufo 2008
Quem vê caras, não vê corações. Este vinho de bom rótulo e excelente imagem, tem alguma (surpreendente) frescura frutada. Mas depois, revela falta de maturidade; parece ser um vinho pouco elaborado e com perna curta. Não é desagradável, mas também não agrada. 80

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Ainda dois sul-africanos

La Capra Sauvignon Blanc 2010 Da Coastal Region. Incisivo, com personalidade. Vai mais longe que a normal acidez fresca e revela alguma complexidade, para lá das habituais notas tropicais e frutadas. 87
Welbedacht Chardonnay 2010
De Wellington, a nordeste do Cabo, não estagiou em madeira – talvez por isso, é um chardonnay diferente. Revela muito a gordura espessa da casta. Mole, pouco fresco, de corpo muito rechonchudo. Deveria beber-se muito frio e fazer-se acompanhar de comida forte - peixe no forno, no mínimo. 85

segunda-feira, dezembro 05, 2011


Tokara Zondernaam Chardonnay 2010
De Stellenbosch, é um chardonnay moderno, discreto, pouco gordo e com acidez viva, mas não protagonista. Amadeirado qb, revela elegância e força. 88

domingo, dezembro 04, 2011


Windhoek Lager
Da Namíbia, a indicar que segue a lei da pureza alemã, de 1516. Tem apenas 4% de álcool e é muito leve, suave e fresca. Discreta. 82

sábado, dezembro 03, 2011

Mais sul-africanos


Leopard’s Leap Sauvignon Blanc 2011
Da zona de Franschhoek, fresco moderado, com marcadas notas de fruta. Acidez discreta (é curioso na casta…) em vinho muito polivalente. 86

Footprint Chardonnay 2011
De Western Cape, é gordo, forte e corpulentíssimo. É vinho para refeição, mas vai muito bem. 87

Thelema Moutain Red 2008
Blend em que se sente o calor da fruta, adstringente e poderosa. 86

KWV Pinotage 2009
Este Pinotage, de um antigo produtor sul-africano ficou classificado nos 10 melhores do Absa Top 10 Pinotage Competition. Notas de cabedal, mas delicado. 84

Hill & Dale Pinotage 2009
Vinho mais light. Na boca, é muito equilibrado e correcto, mas sem corpo. 84

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Prova de Zevenwacht, Stellenbosch, África do Sul

Sauvignon Blanc 2011
Claras notas de maracujá na boca. Acidez persistente, com travos vegetais, de alguma agressividade aguçada. 84

Rosé 2010
Feito de merlot, com desengace e fermentação a frio. Delicadinho doce, quase pastoso. 82

Pinotage 2010
Fortíssimas notas de couro e de tostado, com algum fumado no nariz. 87

Syrah 2007
Vigoroso e explosivo na boca, mas no fim desaparece, em epílogo muito curto. 86

quinta-feira, dezembro 01, 2011

Duas sul-africanas
Castle draught
Fresca e leve, com uma pontinha de acidez, boa para climas quentes – bebe-se depressa e bem (se se demorar, a partir do meio, torna-se aborrecida). 82





Carling Black Label
Produção escocesa na África do Sul. Acre e adstringente, com sotaque grosso. Nada delicada. Uma boa síntese do carácter escocês com a terra africana. 83

quarta-feira, novembro 30, 2011

Dois sul-africanos, da Coastal Region

Protea Merlot 2009
Ligeiro picante na boca, algo frutado e fresco. Vinho com perfil vulgar. 84




Two Oceans Pinot Noir 2010
Recomenda-o o produtor com roast-beef. Provou-se com carpaccio de vaca e folar de chaves. É daqueles vinhos tão delicadinhos que é difícil percebê-los. Será da casta, nesta versão algo fumada e sedosa. 85

terça-feira, novembro 29, 2011

Fairhills Cabernet Sauvignon 2010
Da África do Sul, grosso, agressivo, pouco polido. É quente e revela fortes notas de couro grosseiro. 82

Anura Pinotage Syrah 2009
Sul-africano. De um cepa que, colhida nesta latitude (“inventada” na década de 1920, por Abraham Perold, por via do cruzamento do de pinot noir e de cinsault) tem como resultado um vinho quente e envolvente. Mas esse efeito é curto, porque depois se esvai. Apesar disso notas picantes e adstringentes, a dar algum corpo a um vinho apimentado, a fazer lembrar terra vermelha. 84

sexta-feira, novembro 25, 2011


Follador Frizzante Proseco
DOC Treviso, Itália. Bolhas delicadas, que tornam o vinho simpático e agradável na boca. Alguma doçura de carácter, num corpo muito leve e fresco. Falta-lhe força. 82

terça-feira, novembro 22, 2011


Couleurs du Sud Syrah 2010
Violáceo, na boca. Fresco, de corpo esquálido, mas muito vigoroso e até mesmo potente. Mas falta-lhe nobreza. De resto, não é mediozinho. 81
La Vieille Ferme 2010
Produzido na Provence, este branco é aborrecido, maçador, pastoso, sem vivacidade. Mas com algum corpo e substância. Vinho do sul, é um blend mainstream. 80
Reserve de La Baume Chardonnay 2010
É engraçado como os chardonnay modernos são mais delicados, menos vegetais e amanteigados; no fundo, mais main stream. São mais vinhos de companhia, mas elásticos, também capazes de aguentar bem uma refeição. Assim é este Pays d’Oc, que sem brilhar, iluminou. 84

sábado, novembro 19, 2011


Trierer Augenscheiner Riesling Kabinett 2010
Alemão, do Mosela. Por ser Kabinett, não atingiu a maturação total, como atingiria um Prädikatswein. Tem assim claro vigor vegetal, de alguma agressividade ácida, que lhe dá que lhe dá vivacidade. Por ser um Trocken, não e doce. 86
Becker Landgraf Weissburgunder & Chardonnay 2010
O amanteigado do chardonnay é contrabalançado pela acidez da casta germânica e o resultado fica muito equilibrado. Boa performance, como vinho de companhia. 86

Battin
Luxemburguesa, feita pela Bofferding. Na boa, um travo acre delicado e forte. Superior. Algo de citrino e de especiarias, gengibre, talvez. Belíssimo corpo. Não chega ao nível das belgas, de abadia, mas descola muito claramente do main stream. 87

segunda-feira, outubro 31, 2011

três polacas

Perla
Mole e redonda, sem arestas, agradável, multifunções. Vaibbem, sem ser exuberante. 82

Tyskie
Um pouco mais seca, com notas de cereais. Vigorosa e forte. 83

Lech
Mais na linha da Tyskie. Mas mais delicada. 83

sexta-feira, outubro 28, 2011


Esporão Quatro Castas 2009
A versão de 2008 pareceu melhor. Ou então, esta ainda não atingiu o nível suficiente de evolução. Mas pode ir lá. Másculo, complexo, vigoroso, mas ainda em construção. 86

terça-feira, outubro 25, 2011

Porto Poças LBV 1999
Já não tem o viço de um vinho novo, mas ainda não tem a dignidade nem a patine de um velho. Entre a fruta desaparecida e o travo sedoso que se anuncia mas ainda não se encontra, fica um vinho estranho: assim uma espécie de estrela cadente em meia idade, ainda não decadente, mas longe de ser uma velha glória. 87
Menduco Torrontés 2009
Argentino de Mendoza. No nariz, um ramalhete de flores. Na boca, frescura de limão, e doce equilibrado. Fácil e muito sedutor. Esconde bem os seus 14º graus. 86

sábado, outubro 15, 2011


Ermelinda de Freitas Sauvignon Blanc – Verdelho 2010
É um experiência estranha: na boca, este vinho parece amanteigado, masé claramente vegetal. Tem um corpo enorme e rechonchudo mas, no fundo, o seu carácter é fresco e bem disposto. Poderá ir excelente com peixe no forno e pimentos. Ou então a solo, com calor. (8,59 €) 87

Verde Branco Pingo Doce 2010
Apesar de ser da “linha branca”, vem da Quinta da Lixa e não envergonha o produtor. É um vinho simples e descomplicado, muito fresco e leve, entrando na boca com um piquinho de gás. Óptimo para o tempo quente. 83

sexta-feira, setembro 30, 2011

Porto Vintage Quinta de Lubazim 1927
A rolha deixou verter e a garrafa já estava quase a meio. Portanto, o vinho oxidou, continuada e lentamente. E claramente não está ao mesmo nível de igual garrafa que se provou aqui em 2006. Mas espantosamente, manteve imensa frescura. No perfil, parece um Madeira, mas é muito mais fresco. É sedoso e delicadíssimo.
Z – 95, pela história
LP – 94
PV – 93

terça-feira, setembro 27, 2011

Comparativo Vale Meão

Quando aqui se compararam diferentes colheitas de Vale Meão, em Janeiro de 2011 a de 2002 estava soberba e a de 2003, velha senhora, embora com dignidade, decaía, parecendo já um pouco frouxa. 2004 estava pujante e exuberante, enquanto 2005 não escondia ser mais modesto e limitado. Meio ano antes, em Julho de 2010, o resultado fora parecido. E o mesmo se anunciava em prova comparativa, já em Fevereiro de 2008.
Agora, descobriu-se, apesar de tudo, um grande corpo em todos eles. O 2005 é um pouco mais mineral e aligeirado. O 2003, sem perder a grande evidência que sempre teve, logo a partir da prova de Janeiro de 2006, na verdade, já revelou o seu melhor (nas provas de 2007 e 2008). Não desce de nível mas, como se tem vindo a detectar, está em ciclo descendente. A colheita de 2004, que se revelou portentosa logo na prova de Dezembro de 2006, ainda agora mostra algo de chocolate, picante e poderoso. É um monumento de sofisticação e riqueza, que está no seu esplendor.
2003
Z – 93
LP – 93
A – 94
Manel – 94
PV – 92

2004
Z94
LP – 94
Manel – 95
PV – 95

2005
Z – 93
LP – 90
M – 93
PV – 91

segunda-feira, setembro 26, 2011

Albacora Rueda Verdejo 2010
Mais light, menos complexo e sofisticado que um verdelho. Mas mais fresco e consensual. Apesar de tudo, ligeiro.
Z – 87
LP – 88
M – 85/90
PV – 88

domingo, setembro 25, 2011


Cabeça de Burro Branco 2010
Os brancos do Douro não são conhecidos por impressionarem. E este não destoa. É maduro e com corpo cheio. Alguma fruta madura, doce e quente. Mas despreza a frescura e a leveza. Foi óptimo com peixe gordo. É um bom branco para quem gosta de tintos. (5,49€) 85

sábado, setembro 24, 2011


Two Tracks Chardonnay 2008
Malborough, gordo, pastoso e um pouco abrutalhado. Agressivo na boca, a precisar de comida. 84
 
Três Malbec Argentinos

Os malbec costumam ter um perfil facilmente detectável e razoavelmente estandardizado: são leves e algo frescos, com corpo elegante e adstringência discreta; alguma acidez, presente mas não protagonista. Depois, vão variando na boca.

O Saurus 2006, de Neuquen (o nome foi inspirado por supostos fósseis de dinossáurios encontrados na propriedade) apresentou-se mais seco e grave. Talvez, menos amigável na boca que no aroma.

O Família Gascon 2010, de Mendoza, era talvez o mais agreste: foi bem com uma parrilhada, porque estava fresco.

Por último, o Enrique Foster 2007, foi o melhor deles. Mais sofisticado e rico, protagonista da refeição, que nem se importou de acompanhar um bife mal passado. Nariz muito intenso (mais ainda que os outros) e muita fruta na boca.


quarta-feira, setembro 14, 2011

Carta de vinhos de um restaurante em El Calafate, Patagónia: sem comentários…

quinta-feira, setembro 08, 2011


Munich
Apesar do nome, é produzida por uma antiga casa cervejeira neozelandesa. Um pouco ácida e adocicada. É portanto apropriada para climas frios. Mesmo assim, vai melhor fresquinha. 83

segunda-feira, agosto 29, 2011


Vailima
Produzida em Samoa, com origem quase secular, alemã. Fresca e muito vivinha. Não se pode dizer que seja uma grande cerveja, mas geladinha refresca. E não desilude. 84

domingo, agosto 28, 2011

Os últimos da Nova Zelândia
Roaring Meg Pinot Gris 2011
De Otago, tem um grande corpo, elegante e vigoroso, apesar de ser cheiinho de sabor. Açúcar bem presente, mas discreto, a não ser protagonista. Excelente vinho de aperitivo – atenção aos 14% de teor alcoólico! 89